sexta-feira, 31 de julho de 2009

Schumi Neles!!!



Olá Pessoal!!!


Não teve para ninguém, quem vai correr o próximo GP de Formula 1 no lugar de Felipe Massa é o heptacampeão mundial Michael Schumacher. Para isso vai colocar no bolso a bagatela de 8,5 milhões de reais por cada grande prêmio que correr.


Para voltar a boa forma, o alemão está treinando com um F2007, pilotado por Felipe Massa.


Façam suas apostas que o Alemão vai voltar!!!


Abraços

Thiago Hoeltgebaum

quarta-feira, 29 de julho de 2009



Olá Pessoal!


Essa é mais uma tentativa de recomeço. Nas férias pensei que teria tempo para colocar várias novidades por aqui, mas me enganei. Enfim, vamos ao que interessa!


Nesse fim de semana, aconteceu mais uma etapa do mundial de Formula 1. Acredito que muitos querem esquecer essa etapa. Evidentemente Felipe Massa é o primeiro deles. Mas o piloto brasileiro já está fora de perigo e se recupera num ritmo bom. A Brawn GP também deseja esquecer essa corrida. Com o sétimo lugar no circuito de Budapeste, o inglês J. Button viu a diferença na liderança cair para 18,5 pontos. Ainda é muito? É. Mas faltam ainda sete corridas. A RBR, por sua vez, também quer esquecer algumas coisas do GP da Hungria, como o pit stop mal feito e um piloto fora da corrida. Pelo menos conseguiram diminuir a vantagem da liderança. E a Renault? Essa também não quer nem pensar em Hungria, Fernando Alonso estava liderando a prova e um erro nos boxes custou o abandono da corrida.

Sobrou alguém para comemorar nessa história toda? Sim. Lewis Hamilton. Primeira vitória dele no ano. Primeira vitória da McLaren no ano. Primeira vitória de uma equipe grande no ano.



Próxima corrida é em Valencia, na Espanha. Dizem que o favorito para ocupar a vaga de Felipe é Marc Gené. Veremos

Até a próxima!

Thiago Hoeltgebaum

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Car"masutra

Olá Pessoal!

Esse link é proíbido para menores de 18 anos!!!

www.driano.com/blog/?p=151

No link acima está o famoso guia de posições sexuais, o Kama Sutra. Porém, com uma pequena adaptação, as posições são realizadas dentro de um carro.

É isso aí!
Já diria o ditado,
Foda é foder num Fusca, mais foda ainda é não ter Fusca pra foder!

Divirtam-se
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

Carro na Oficina

Olá Pessoal!

Vou comentar aqui hoje duas situações que levaram meu carro à oficina.

1- Embreagem

Notei que o carro fazia um ruído agudo quando estava em marcha lenta sem estar com o pé na embreagem. Quando eu pisava o outro barulho surgia, era um "tec-tec". Levei ao meu mecânico e ele confirmou o problema. O rolamento estava ficando fora de centro e todo o conjunto estava se desgastando. O que não esperávamos era que o garfo estivesse quebrado também. Resultado: 2 dias na oficina, porque o garfo estava em falta e R$ 455,00 de peças e mão de obra.

2- Bomba de Gasolina

Tentei ligar o carro de manhã e ele demorou para pegar. Na realidade o que acontecia era que ele ligava mas não conseguia manter o carro ligado. Simplesmente ligava e apagava. Depois de cinco tentativas o carro funcionou. Fui aonde tinha que ir e depois passei no mecânico. O problema era a bomba de gasolina que estava perdendo pressão. Resultado, um dia inteiro na oficina e R$ 295,00 de peças e mão de obra.


Se vocês tiverem algum caso interessante que levaram seus carros à oficina, comentem aí

Abraços
Thiago Hoeltgebaum

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Livros

Olá Pessoal!

Dedico o comentário de hoje para falar de alguns livros que tenho e que dedicam suas páginas à História do Automóvel.

1 - Título: The Ultimate History of Fast Cars
Autor: Jonathan Wood
Editora: Parragon

Faz uma perspectiva histórica da criação do automóvel e de sua utilização para corridas. Mostra a história de grandes clássicos como Ferrai F40 e Porsche 911 além de carros inusitados que eu nem sabia que existia.

2- Título: PORSCHE
Autor: Andrew Noakes
Editora: Parragon

Conta -mais por meio de fotos do que de textos- a história da Porsche, desde a criação do 356 até a produção do famoso Carrera GT. Dedica ainda um capítulo aos carros de competição produzidos pela fábrica. Encontramos Porsche em ralis, Formula 1, Le Mans e muito mais.

3- Título: CONVERTIBLES: History and Evolution of Dream Cars
Autor: Giuseppe Guzzardi e Enzo Rizzo
Editora: JG Press

Esse é um dos meus preferidos. Começa contando a história do automóvel e vai direcionando para história dos conversível. O interessante é que os autores dividem essa história em eras. Isso facilita o entendimento, uma vez que permite a reflexão do que estava acontecendo do mundo no momento e quais eram as tendências.

4- Título: The Little Book of Ferrari
Autor: Brian Laban
Editora: Green Umbrella

Livro Completo. Mostra a história detalhada de Enzo Ferrari assim como a historia da fábrica cirada pelo Comendador. Evidentemente relata todos os carros produzidos e toda a história da famosa Scuderia Ferrari.

5- Título: O Pequeno Grande Livro da Porsche
Autor: Philip Raby
Editora: Escrituras

É o livro mais completo da Porsche que tenho. Conta a historia de vida de Ferdnand Porsche, o nascimento do primeiro carro da fábrica, as glórias de corrida e algumas curiosidades.

6- Título: A História do Automóvel, A evolução da Mobilidade Vol. 1
Autor: José Luiz Vieira
Editora: Alaúde

Esse é o melhor, o autor consegue fazer de forma grandiosa a história da mobilidade desde a pré-história até 1908. Os grandes avanços da tecnologia, os diversos tipos de motor que foram surgindo são exemplos de assuntos tratados no livro. Há ainda mais dois volumes nessa coleção que contam a história de 1908 até os dias atuais.


Bom, por hoje é isso

Abraços
Thiago Hoeltgebaum

domingo, 12 de julho de 2009

GP da Alemanha


Olá Pessoal!


Hoje aconteceu mais uma etapa do emocionante campeonato de Formula 1. Será que o reinado de Jenson Button está chegando ao fim? Será que a RBR conseguiu o nível de excelência da BRAWN GP?


Na realidade é muito cedo para se fazer afirmações, afinal Button ainda tem 21 pontos de diferença para o segundo colocado, S. Vettel. Mas é só de 10 pontos a diferença entre a BRAWN e a RBR no mundial de Construtores.


Estamos ainda na metade do campeonato, muita água está para rolar debaixo da ponte. Mas falando da corrida de hoje podemos defini-la em duas palavras: Competência e Incompetência


Competência: Essa vai para a RBR e seus pilotos M. Webber e S. Vettel. Primeiro que conseguiu a "pole position" com Webber, segundo que mesmo com uma punição o piloto ainda conseguiu superar a BRAWN e ganhar a corrida. A RBR ainda conseguiu uma dobradinha e diminuiu a diferença nos campeonatos de pilotos e construtores. Há que se fazer justiça também com Felipe Massa. Hoje foi seu primeiro pódio da temporada. Saindo de oitavo colocado botou sua Ferrari na foto dos três primeiros.


Incompetência: Não poderia ser diferente. O troféu vai para BRAWN GP. Mesmo com a ótima largada de Rubinho a equipe conseguiu estragar toda uma corrida. Em minha opinião Barrichello perdeu a corrida ao não ultrapassar Massa na metade da corrida. Foi nesse momento que a RBR tirou o tempo perdido na punição. Frustração total para a BRAWN. Além de fazer bobagem no pit stop de Rubens a equipe que largou com seus carros em segundo e terceiro colocados acabou com míseros sexto e sétimo lugares.


Bom, o comentário de hoje é esse!


Se quiserem dar uma olhada na tabela do campeonato da Formula 1, acessem o site: www.globo.com/formula1


Abraços

Thiago Hoeltgebaum

sábado, 11 de julho de 2009

Ferdnand Porsche II


Olá Pessoal!

Depois de uma longa jornada sem postagens começo hoje uma longa jornada de informação e entretenimento pra vocês.


Esse longo tempo sem comentários aconteceu por que realmente não tinha tempo para mais nada se não estudar, mas agora que as férias chegaram muitas novidades vão aparecer por aqui!


Para começar vou terminar um assunto que estava pendente: Ferdnand Porsche.


Vimos anteriormente que Porsche aos 55 estava desempregado (por vontade própria) apesar do grande currículo que carregava. Decidiu então começar seu próprio negócio, voltou para Stuttgart, em 1930, e fundou sua nova consultoria em projetos. O Nome da empresa era "Dr. Ing. H.c.F. Porsche GmbH, Konstrutionsbüro für Motoren Fahzeug, Luftfahrzeug un Wasserfahrzeugbau". Ferdnand Porsche projetou alguns carros para a Wanderer mas suas idéias foram desprezadas após a Auto Union adquirir essa empresa.


Com os negócios parados Porsche continuou no seu projeto pessoal de construir um carro pequeno e acessível, algo como o avô do Fusca. Duas empresas quiseram fabricá-lo, uma com motor radial de 5 cilindros refrigerado a água e outra com um motor traseiro refrigerado a ar. Os dois pedidos foram cancelados pelas empresas.


Eis que em 1933 os ventos mudam e com as novas Autobahns abertas e com a diminuição dos impostos por Hitler os negócios da empresa Porsche começam a prosperar

Hitler queria um VolksWagen (carro popular) que pudesse ser vendido por menos de 1.000 marcos. Os fabricantes alegaram que com este valor seria impossível, porém Ferdnand Porsche se reuniu com Hitler para discutir a proposta. Como resultado da reunião, foi solicitado a Porsche que apresentasse um protótipo.

Porsche utilizou seus projetos anteriores para construir o Tipo 60, em 1936. Este possuía motor traseiro de 4 cilindros boxer, aliado com uma carroceria distinta e aerodinâmica. O projeto foi aprovado pelo governo com a construção, em 1937, de mais de 30 protótipos pela Daimler Benz. Começa aí a história do Fusca.

Com a segunda guerra mundial Ferdnand Porsche foi sugado pelas necessidades bélicas de Hitler, passando grande parte do seu tempo em Wolfsburg projetando tanques e uma versão militar do Volkswagen.

Após a guerra, Porsche foi preso por 20 meses como criminoso de guerra. Em 1947 foi liberado mediante fiança paga por seu filho Ferry Porsche.

Ferdnand ainda ajudou a construir o Porche 356 mas morreu em 1951 e não pode ver sua marca decolar.

Fonte: Livro O Pequeno Grande Livro da Porsche, de Philip Raby

Por Hoje é isso!!
Amanha tem Formula 1
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

domingo, 28 de junho de 2009

Este Blog Não Está Fechado

Olá Pessoal!

Gostaria de avisar que esse blog continua funcionando. As postagens estão muito raras mas é que o tempo está muito curto nesse final de semestre!

Continuem dando aquela olhada que, em breve muitas coisas novas irão aparecer

Valeu
Abraços

domingo, 21 de junho de 2009

GP da Grã-Bretanha


Olá Pessoal,


Aconteceu hoje, em Silverstone - Inglaterra, mais uma etapa do campeonato mundial de Formula 1. Pela primeira vez nesse campeonato, Button não esteve entre os primeiros. O carro da Brawn não rendeu nada em Silverstone, mas mesmo assim Barrichello ainda conseguiu o terceiro lugar. Palmas, Champagne e Louros para a RBR. que num fim de semana brilhante passeou pelo autódromo inglês. À moda da Brawn, fez pole e dobradinha na corrida. Aliás, a RBR (e porque não dizer Sebastian Vettel) são os únicos a conseguir tirar a hegemonia de Jenson Button. McLaren, mesmo em casa não conseguiu bons resultados e a Ferrari ainda conseguiu um quarto lugar com Felipe Massa. Mesmo chegando em sexto colocado, Jenson ainda tem uma folga de 23 pontos para Rubens Barrichello na classificação de pilotos.



Bom, vocês já sabem:



tem as classificações de pilotos e construtores além de vários vídeos dos fins de semana de corrida.


Abraço a todos

Desculpem pela demora em postagem, mas o fim de semestre está aí e a coisa "tá" feia.

Em breve a continuação sobre Ferdnand Porsche.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Crise - "O Bicho Tá Pegando"



Olá Pessoal!


Como todos sabem a última crise mundial fez com que as três grandes montadoras dos EUA quase fechassem as portas. GM, Chrysler e Ford fizeram um acordo de reestruturação com o presidente americano com o intuito de não fecharem as portas, e não deixar desempregados todos os colaboradores, diretos ou indiretos. A teimosia em construir carros grandes e beberrões, em minha opinião, é o grande motivo do sufoco das três marcas.

Essa não é a primeira vez que grandes empresas americanas precisam sair do sufoco. Ao que me lembro, em 1980, a General Eletric passava por dias difíceis até que um tal de Jack Welch (um dos melhores administradores do mundo) reestruturou o grupo de empresas relacionados à GE. Como ele fez isso? Simples, "Se desfaça de todas as empresas que estão abaixo do terceiro lugar no seu mercado" palavras do próprio Welch. Fazendo isso conseguiu com que a GE reencontrasse seu rumo.


Bom, A GM está fazendo isso agora. Anunciou a venda da SAAB, fabricantes de carros sueca. Quem se interessou na compra foi a também sueca Koenisegg, fabricante de superesportivos de luxo. Segundo o site globo.com essa empresa fabrica automóveis no valor acima de 1 milhão de euros e possui apenas 45 funcionários.


Por hoje é isso!

Em breve a continuação da história sobre Ferdnand Porsche


Abraços

domingo, 14 de junho de 2009

Ferdnand Porsche - I


Olá Pessoal!


A partir de hoje vou dedicar um certo espaço para colocar pequenas biografias de pessoas que realmente trouxeram grandes contribuições ao mundo automobilístico. Como sou um grande admirador da Porsche, nada mais justo do que começar com Ferdnand Porsche, o "genitor" da grande marca alemã de veículos esportivos.


Ferdnand Porsche nasceu em 3 de setembro de 1875, em Maffersdorf, hoje parte da República Tcheca. Mesmo não tendo um extraordinário desempenho no colégio, Ferdnand era fascinado por tudo que envolvesse mecânica e elétrica. Chegou a produzir um gerador para a residência de sua família.


Porsche conseguiu por conta própria um emprego em Viena na empresa Bella Egger, o que foi um desgosto para o pai que o queria trabalhando na empresa de metalurgia da família. Durante os quatro anos em Viena, ele queria aprofundar seus estudos mas não tinha condições de pagar uma faculdade. Por este motivo, começou a entrar escondido em uma sala da Universidade Técnica para aprender tudo o que podia sobre engenharia e eletricidade.


O entusiasmo de Ferdnand por eletricidade chamou a atenção de Jacob Lohner, um montador de automóveis que acreditava que os automóveis elétricos viriam a ser o futuro. Lohner o contratou como engenheiro e piloto de testes.


Em 1900, o primeiro veículo projetado por Ferdnand Porsche foi exibido em Paris. Com apenas 25 anos projetou um automóvel impulsionado por motores elétricos individuais que estavam diretamente ligados às rodas dianteiras, eliminando com isso, qualquer tipo transmissão. Mesmo com a redução de peso conseguida, as baterias necessárias para o carro andar teriam que ser muito grandes, o que inviabilizou o projeto.


Tempos depois os automóveis ficaram conhecidos como Lohner-Porsche sendo fabricados até mesmo para corridas, tornando-se mais leves e velozes. É muito interessante perceber que os Conceitos de Ferdnand Porsche estavam a frente de seu tempo: Tração nas quatro rodas, tração dianteira, energia elétrica, energia híbrida eram recursos desconhecidos no início do século 20 e, ainda hoje, 100 anos depois os fabricantes de automóveis continuam lutando para adotar algumas dessas idéias.


Em 1905 tornou-se diretor técnico na Austro-Daimler, filial da alemã Daimler na Áustria. Fabricou nessa época veículos mais comerciais e convencionais. Dispensou os motores de 20 Litros ( sim 20.0) utilizados pelos concorrentes optando por um motor de quatro cilindros com 5.4 Litros que atingia 95 hp. O automóvel chegava aos 144Km/h e garantiu vitórias em competições para a Austro-Daimler.


Já em 1916 foi premiado com um doutorado honorário pela Universidade Técnica de Viena, aquela em que ele entrava às escondidas. Depois da Primeira Guerra Mundial, Porshce foi incumbido de resconstruir a Austro-Daimler mas, sua idéia de construir automóveis pequenos e eficientes não foi aceita pela diretoria da empresa. Acabou então construindo um carro de corrida de 1100 cilindradas, o qual venceu na sua categoria a corrida de Targa Florio de 1922.


Ferdnand ficou frustrado com a Austro-Daimler, pediu demissão e mudou-se para Stuttgart, na Alemanha. Trabalhou diretamente na Daimler como projetista chefe de automóveis de corridas. Desenvolveu pequenas máquinas de 2.0 Litros superalimentadas, superconfiáveis e bem-sucedidas, vencendo outra vez Targa Florio em 1924.


Posteriormente trabalhou para Mercedes, desenvolvendo veículos grandes e beberrões. Essa não era a filosofia então pediu demissão em 1928. Voltou para a Áustria, trabalhou em mais uma empresa projetando carros, mas em 1929 a empresa passou dificuldades e a Austro-Daimler a comprou. Não desejando trabalhar novamente para essa empresa, Porsche pediu demissão e, aos 55 anos estava desempregado.



E agora, o que acontecerá com Ferdnand Porsche? Será esse o fim do caminho? Morrerá bêbado, entregue às baratas? Se você quer saber como ele saiu dessa, aguarde o próximo post!


Abraços

Thiago Hoeltgebaum

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mais uma vítima da "crise"

Olá Pessoal!

A revista quatro-rodas desse mês trás uma má notícia para os "antigomobilistas" e para os amantes de automóveis em geral. Diz a revista:

"A crise financeira da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), em Canoas (RS), pode provocar mais baixas no acervo de mais de 500 automóveis antifos do Museu de Tecnologia, uma as maiores e mais diversificadas coleções da América Latina".

Segundo a revista, depois de ter perdido 73 veículos pertencentes à GM, a universidade pode ter seus carros históricos vendidos em leilão.

Leiloar um patrimônio desse é reflexo de um país que não dá valor a educação, cultura e história. Esse é meu ponto de vista.
Confira abaixo algumas fotos dos "integrantes" do museu:










domingo, 7 de junho de 2009

GP da Turquia



Olá Pessoal,


Como diria um professor meu, "Não há nada de novo do reino da Dinamarca", ou melhor, no Reino de Jenson Buton. Venceu a sexta corrida (de sete disputadas) e abriu 26 pontos para Rubens Barrichelo. Isso quer dizer que ele pode ficar em casa pelas próximas duas corridas, que ainda teria 6 pontos de vantagem. Isso se o Barrichello ganhasse as duas próximas.


Faltam ainda 10 Grandes Premios. Fazendo cálculos hoje, Buton precisaria ganhar as próximas 7 corridas para ser o campeão direto, considerando que Rubinho seria segundo sempre. Mas ainda é muito cedo para previsões matemáticas. Em minha opinião, esse campeonato está decidido, niguém tira da Brawn e do Jenson Buton. Acho que as equipes também pensam assim, "É melhor gastar tempo, dinheiro e energia para tentar fazer um carro e tentar tirar uma diferença absuda, ou investir todos os recursos no campeonato que vem?" Pois é, fica aí a reflexão.


Mesmo assim, a vontade em ver a Formula 1 é a mesma, pelo menos uma equipe diferente está dominando o cenário. Se quiserem ver a classificação dos pilotos e construtores, acessem o site parceiro: www.globo.com/formula1 ,



No mais é isso,

Boa semana

Thiago Hoeltgebaum

Site da Bridgestone

Olá Amigos Blogueiros!
Conheci o novo site de automobilismo da Bridgestone. Nele encontramos um blog, comentando os vários acontecimentos do mundo sobre rodas, um espaço para vídeos, onde podemos encontrar ultrapassagens incríveis do mundo da Formula 1, por exemplo. Além disso ainda há espaço para GAMES. Quando visitei existia apenas game de trocar pneus, dá para passar algum tempo tentando ser o mais perfeito possível.
Confiram, vejam isso tudo e muito mais!
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

Turbinada!

Olá Pessoal!

Vou colocar na íntegra a reportagem que está no site do "globo.com" sobre uma menina de 12 anos que pilota dragsters, isso mesmo. Tá certo que são "Dragsters Junior" mas mesmo assim. Confiram


Menina de 12 anos explica como funciona um dragster



Uma menina de 12 anos está fazendo sucesso no país como uma talentosa piloto de arrancadas. A paulista Isabela Camporeze Porte é a primeira garota a acelerar um dragster no Brasil.

A bordo do bólido projetado especialmente para crianças, Isabela explica que consegue atingir uma velocidade final superior a 100 km/h em uma arrancada de 200 metros em menos de dez segundos. "Ao final da corrida, um paraquedas se abre para ajudar a frear o veículo", diz.

Medo? Perigo? Isabele garante que é tudo muito seguro. “Uso cinto de segurança com cinco pontas, macacão anti-chamas, pescoceira, capacete, luvas e bota de corrida", explica. “Eu adoro velocidade. Quando saio da pista já quero entrar novamente",

Sucesso nos Estados Unidos, o dragster é um tipo de veículo leve com motores extremamente potentes, especialmente projetados para provas de arrancadas em retas de 400 metros de extensão. No caso de Isabela, que participa da categoria júnior, a prova é disputada uma pista menor. Os veículos também são menores e mais leves (pesam 100 kg) e levam um motor Honda de 13 cavalos de potência. O dragster júnior custa cerca de R$ 20 mil e tem quatro metros de comprimento, bem menor que os veículos profissionais,de 6,8 metros, capazes de correr a mais de 400 km/h.

Isabela vem de uma família de pilotos. O pai e o irmão também participam de provas de arrancadas. A mãe disputava corridas com Opala em Interlagos. A velocidade está no sangue. “É mais seguro ela andar de dragster do que de kart”, afirma Agnaldo Renol Porte, pai de Isabela. “Temos até crianças menores, de 5 a 6 anos, andando de dragster no Brasil. Além disso, Isabela só anda em pistas credenciadas que contam com todo o sistema de segurança.” A menina não se intimidou quando foi convidada para fazer seu batismo no dragster no final do ano passado no meio dos meninos. Recentemente, bateu o recorde da pista de 200 metros do Velopark, no Rio Grande do Sul, com 106 km/h em 200 metros, baixando a marca de 13 segundos para 10,4 segundos. Para correr nos grandes dragsters, Isabela vai ter de esperar completar 18 anos e tirar carteira de habilitação. A família acompanha a menina em todas as provas. Neste fim de semana, Isabela vai acelerar no Autódromo Internacional de Curitiba, em São José dos Pinhais (PR). “Daqui a alguns anos ela não vai mais caber no carro júnior e terá de ficar alguns anos sem correr”, diz o pai. Segundo ele, quando isso acontecer, Isabela vai fazer cursos de pilotagem nos Estados Unidos para aprender a correr nos grandes bólidos.

Bom, é isso!

Achei interessante, quem me dera poder ter corrido de Dragster tbm!

Amanha tem Formula 1, vamos ver o que vai dar!

Abraços

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Lubrificação


Olá Pessoal!


O Post de hoje é dedicado a responder a mais uma pergunta do Rodrigo. Aproveito a pergunta e já faço um comentário mais extenso sobre lubrificação.


A pergunta do nosso amigo leitor foi: "E aí Thiagão, tô aqui de novo né!!! Pra te encher o saco mais uma vez... Ainda com relação ao motor flex... Qual seria o melhor óleo pra este tipo de tecnologia... sintético, semi, 10w40, 20w50... enfim!!! Deixo aqui mais essa!!! Valeu!!! abração!"


Bom, poderia responder em poucas palavras. O melhor óleo para cada carro é o que está especificado pelo fabricante no manual do veículo. Na minha opinião há um só motivo para trocar as especificações do óleo do seu carro: Preparação para corrida. Esse é o único caso, uma vez que se procura otimizar ao máximo o rendimento sem se preocupar com a durabilidade a curto prazo. Qualquer que seja a outra opção, o ideal é manter o que já foi projetado.


Mas, como não consigo responder só isso vou explicar um pouco mais sobre os óleos, os tipos, as classificações etc...


O óleo lubrificante tem como principal função diminuir o atrito entre as peças metálicas do motor. Em casos secundários serve para diminuir a temperatura do motor, mas isso é outra história. Em outras palavras, ele ajuda a reduzir o desgaste entre das peças.


O óleo quando passa pelas galerias do motor acaba retendo sujeira e com o tempo vai perdendo suas características, o que vai levar a um desgaste maior das peças e um maior consumo de combustível. Por isso é muito importante fazer as trocas periódicas, tanto de óleo como de filtro. Segundo meu mecânico, sempre se deve trocar o filtro junto com o óleo. Deixar o filtro velho acaba sujando o óleo novo que vai entrar no motor.


Os lubrificantes são podem ser divididos em sintéticos, semi-sintéticos e minerais.


1- Sintéticos: São óleos obtidos em laboratórios, por reações químicas. Possuem maior poder de limpeza e diminuição de atrito, porém custam mais. É um óleo mais estável em relação a viscosidade.

2- Semi-sintéticos: É uma mistura de compostos sintéticos e minerais, tenta reunir o melhor dos "dois mundos", melhor lubrificação com preços mais baixos.

3- Minerais: São obtidos a partir do petróleo e sua qualidade depende da qualidade do petróleo.


Qual escolher?

Depende do seu bolso. Se o manual prevê um óleo mineral para o tipo de carro, você pode escolher um sintético, pois é melhor, e ainda fazer as trocas num espaço um pouco mais prolongado. Porém se o manual recomenda óleo sintético, é melhor não colocar mineral. Outra dica interessante é não misturar marcas nem tipos diferentes. Cada um utiliza aditivos próprios e a mistura pode criar algum tipo de depósito no cárter. Quando optar por alguma mudança deixe o esgotar bem o reservatório e troque (como foi recomendado) o filtro.


Há ainda algumas especificações que, em minha opinião, devem ser mantidas de acordo com o manual independente da marca ou tipo. São as indicações do tipo SAE 20W40, ou 20W10 . Mas o que quer dizer isso?


SAE - É a sociedade dos engenheiros automotivos, nesse caso, criou um padrão para a classificação dos óleos.


20W40 - O primeiro número junto com o w (winter = inverno) refere-se a qualidade da lubrificação com o motor frio. Em baixas temperaturas o óleo fica "mais fino" ( o termo correto seria menos viscoso)e facilita a partida e a lubrificação em condições de motor frio. O último número corresponde ao trabalho em altas temperaturas. Nesse caso a lubrificação melhora pois o óleo fica mais viscoso (mais grosso) e consegue impedir melhor o atrito entre as peças.



Há ainda a classificação API (Instituto Americano de Petróleo) criada para mostrar a qualidade da lubrificação. Tudo começou com óleo SA, depois SB, depois SC e assim foi.... Cada avanço uma letra é adicionada. Encontramos no mercado SJ e SL por exemplo.



Tentei aqui expor o mais importante sobre lubrificação. Mantendo as especificações do manual, seu carro vai funcionar perfeitamente, porém algumas trocas podem trazer bons efeitos. Vai de você escolher. A opinião de seu mecânico pode contar se quiser fazer uma mudança radical no seu óleo.


Espero que tenham gostado

Thiago Hoeltgebaum

segunda-feira, 1 de junho de 2009

JOGO DA FIAT

Olá Pessoal!

A FIAT está com um jogo em seu site, na realidade é uma promoção. É necessário fazer um cadastro, gerar uma senha e instalar um pequeno programa para rodar o jogo on-line.

Quem fizer os 10 melhores tempos num circuito de 3 voltas passa para a outra etapa e quem fizer o melhor tempo nessa leva um FIAT PUNTO. É algo assim, basta conferir o regulamento.

Eu estou tentando mas está difícil!

Meu tempo é de 5 minutos porém os 10 primeiros estão em 5min49s.
Bom, quem quiser tentar vai ser legal, meu apélido no game é "thiagohbau", é só procurar. Divulguem seus apelidos para que eu faça um ranking aqui do blog!

Abraços
Até a Próxima

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ser ou não ser flex, eis a questão

Olá Pessoal,
Mais uma vez, Rodrigo tem uma perguntinha "daquelas" para tentarmos explicar. Ele diz em seu comentário:
"Então Thiagão... a questão é a seguinte: sei que vc postou uma vez sobre CONVERSOR FLEX... onde explicou bem o assunto, mas a minha dúvida é com relação ao tempo de vida do motor com esse tipo de conversor adaptado... medio/longo prazo...? 5 anos, 10 anos...? lembro que quando saiu o GNV muitos reprovaram a conversão, mas p/mim, foi a melhor coisa que fiz, nunca me incomodou... será que está acontecendo o mesmo com o kit flex adaptado... agradam alguns outros não... Valeu! Abração!"
Sinceramente, gostei muito do ponto de vista. Me fez pensar na melhor resposta. Então vamos por partes.
1- Turma do contra: Sempre que algo novo é apresentado aparecem os entusiastas e os pessimistas. Os primeiros consideram a melhor coisa do mundo, já os últimos acreditam que nunca dará certo. Aconteceu isso com a invenção do automóvel, do avião, do airbag, do cinto de segurança e, evidentemente, com o GNV e o CONVERSOR FLEX. Aqui no blog, eu sempre procuro apresentar os prós e os contras, para que cada um decida o melhor.
2- Questão do GNV: Realmente, quando saiu a tecnologia ela era muito criticada. Seus principais pontos fracos era a perda de potência, o espaço ocupado pelo "tanque" e o prejuízo na lubrificação. Coisas que foram facilmente corrigidas com a chegada das novas gerações de tecnologia GNV. Os pontos fortes eram indiscutíveis, economia e a possibilidade de se ter um bicombustível. Colocando agora minha opinião acredito ser um bom negócio se você roda bastante com o carro, pois recupera o investimento mais rápido. A única observação é que o plano de manutenção deve ser feito mais constantemente para elevar a vida útil do motor.
3- Questão do CONVERSOR: O problema aqui não é do motor em si. Bloco, cárter e cabeçotes ficariam na mesma. A maior encrenca que vejo são os periféricos. Mais uma vez vamos por partes:
a) Bomba de Combustível: Ou esperamos dar problema em seis meses ou torcamos a bomba por uma bomba flex. Se seu carro não possuir uma versão flex vamos ter que improvisar com outra ou com uma de álcool. Só aqui já pode ir uma boa grana, por exemplo.
b) Bicos injetores: Os bicos injetores feitos para gasolina funcionam perfeitamente para gasolina. Para trabalhar com álcool ele funcionaria sempre como se estivesse com motor frio. Mesmo assim funcionaria por um tempo. Se fossemos trocar os bicos era mais um custo.
c) Problemas em geral: Outro problema é que estaríamos enganando a injeção eletrônica, ou seja, ela estaria lendo coisas erradas. A economia não seria a mesma de um carro só a gasolina, só a alcool ou flex de fábrica. Justamente porque ele é um flex improvisado. Tirando todos custos envolvidos nisso.
A única vantagem que vejo seria a possibilidade de se rodar com gasolina e álcool, e talvez economizar no álcool. Vale também pensar quantos tanques seriam necessários para recuperar o investimento. Nesse ponto, tenho um pouco de pé atrás com essa tecnologia. Agora eu deixo umas perguntas para refletir:
Quanto tempo de pesquisa foi gasto para se desenvolver a tecnologia GNV?
Quanto tempo foi necessário estudando para desenvoler o carro bicombustível?
Será que seria assim fácil elaborar um conversor?
Valeria mesmo a pena investir num motor antigo? Existem carros FLEX desde 2003, será que não seria melhor optar por um desses?
Ou não seria mais conveniente um GNV?
Espero ter ajudado aí!
Qualquer comentário, por favor, " a casa é de vocês"!
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

segunda-feira, 25 de maio de 2009

GP de Mônaco II


Olá Pessoal,

Sei que estou um pouco sumido, é que está meio difícil encontrar tempo para escrever. Mas como é de costume vou comentar sobre o fim de semana de Formula 1. Tudo começa na classificação de sábado, muitas apostas no Rubinho (que estava na frente durante os treinos livres) e quem faz a Pole? Sim, Jenson Button.


A corrida foi igual às outras, Button em primeiro e Rubinho em segundo. Dobradinha da Brawn que está praticamente inalcançável no campeonato. Não quero enaltecer demais o piloto inglês, mas é notório que ele usa inteligência, experiência e habilidade para guiar nas curvas de Mônaco. Porém, é complicado fazer comparação com as outras equipes. Talvez ele esteja na frente porque a máquina é superior (e é mesmo!) e não porque ele seja um fenômeno na direção. A Ferrari, por outro lado, mostrou-se um pouco melhor, sinceramente não acredito em grande ameaça ao reinado da Brawn mas vamos esperar o GP da Turquia, onde a Ferrari promete a "Renascença".


Azar foi de Nelsinho Piquet, atropelado por Buemi na curva Saint Devote. O piloto brasileiro ficou realmente chateado com o francês. Se ele fosse igual ao pai, teria partido para agressão.

Justamente por não ser igual ao pai é que ele está correndo na equipe de Flavio Briatore, tem um bi-campeão mundial como companheiro de equipe e não mostra nem um pouco de ousadia. Ah se fosse o verdadeiro Piquet!


Fim de semana de discussões políticas na Formula 1. Será que o teto orçamentário será realmente aprovado? Será que Ferrari, Toyota, RBR, STR ... sairão da categoria? Vamos esperar até dia 29 e ver o resultado.


Sobre a Formula 1, acho que é isso!


Se estiverem interessados em ver como estão o campeonato de pilotos e de construtores, cliquem no link abaixo!







Abraços

Thiago Hoeltgebaum

segunda-feira, 18 de maio de 2009

GP de Mônaco

Queridos Amigos!

No próximo fim de semana acontece mais uma etapa do mundial de Formula 1. Será no circuito de Monte Carlo, o mais clássico, o mais esperado, o mais badalado circuito da história da Formula 1. Justamente por isso é que farei essa homenagem contando um pouco das suas características e história.

O GP de Mônaco é um dos GPs mais conhecidos da Formula 1, com 3340 metro de comprimento e que exige dos pilotos muita precisão e concentração. Seu traçado é difícil pois a pista é estreita e existem muitas curvas. Foi disputado pela primeira vez em 1929, porém somente em 1955 é que começou a ser disputado regularmente na Formula 1.

Não há como falar em Mônaco e não falar em Ayrton Senna. O ídolo brasileiro foi o maior campeão do circuito, com 6 vitórias. Atrás dele está Michael Schumacher e Graham Hill com 5 vitórias. Dos pilotos que ainda estão na ativa, nenhum consegue ameaçar a liderança de Senna, que foi campeão 5 vezes seguida entre 1989 e 1993.

Em 1988, Senna querendo colocar uma volta em cima de Prost acaba batendo na estrada do túnel. Senna tinha 52 segundos de vantagem quando bateu.




Tenho que colocar aqui também o show dado por Ayrton Senna em 1984. Mas como não dá para incoporar esse vídeo, infelizmente vou ter que colocar somente o link
Bom, há muita coisa sobre o GP de Mônaco, não dá para falar tudo aqui, assistam a esses videos e não percam a transmissão da corrida no próximo fim de semana.
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

domingo, 17 de maio de 2009

Curiosidades!!!


Olá Pessoal!


Vamos começando mais uma semana, e para iniciarmos de bom humor a segunda-feira vou colocar mais algumas curiosidades sobre o mundo movido a gasolina.


Espero que gostem.


A Associação Internacional de Lava-rápidos encomendou uma pesquisa, nos Estados Unidos, para saber o que os motoristas fazem em seus carros. Confira o curioso resultado: 90% gostam de cantar; 54% preferem beijar; 36% adoram pendurar objetos no retrovisor e nos vidros; 34% costumam tomar decisões importantes; 27% não resistem ao sexo; 22% espalham fotos da família, namorada ou ídolos; 4% sempre comemoram o aniversário do carro.


No tribunal de Broken Hill, na Austrália, o juiz ordenou que o casal Somerville, que estava se separando, dividisse todos seus pertences ao meio. O marido, irritado com a decisão, pegou o carro do casal. E, com um maçarico, repartiu o carro em dois.


Enquanto isso, na Inglaterra, Mark Ferguson foi multado em sua ambulância por excesso de velocidade. Inconformado, recorreu. Alegando que levava um fígado para transplante. Curiosamente, o recurso foi negado, já que pela lei, uma ambulância só pode correr, se estiver levando pacientes. É claro que o paciente transplantado não se importou em pagar a multa…


O primeiro carro do mundo também tem suas curiosidades: tinha apenas três rodas e sua velocidade máxima era de 14 km/h. Já o Primeiro Grande Prêmio do mundo, foi disputado na França, no ano de 1906. O mais curioso é que os carros eram puxados por cavalos até a largada.


As curiosidades dos tamanhos de carro também estão presentes. O Bugatti Royale, da década de 20, media quase 7 metros, sendo que destes, 2 m eram só do capô. Mas ninguém bate a limusine de 30,5 m e 26 rodas, de um californiano, que conta com alguns curiosos atrativos, como piscina com trampolim e colchão d’água do tamanho king-size.


Entre os recordes mais curiosos com carros, temos John Smith, que dirigiu seu Chevrolet de marcha à ré, a 60 km/h, por 806,2 km sem parar. E Brian Carson, um dublê que realizou o maior salto em altura com carros. Ele atingiu 96,6 metros de altura, com a velocidade de 150 km/h.



Por hoje é isso,
Boa semana

Thiago Hoeltgebaum

quarta-feira, 13 de maio de 2009

8V ou 16V?



Olá Pessoal!


"Vale a pena ou não motores 16V?"


A pergunta, feita pelo Rodrigo, é das difíceis de responder. De cara vou dizer que vale sim, sem dúvida, dependendo do carro que você vai ter e do uso que vai dar a ele, por exemplo. Mas antes vamos saber o que são válvulas e para que servem.


As válvulas são as peças que permitem que o ar entre na câmara de combustão (chamadas de válvulas de admissão) e que os gases resultantes da queima do combustível saiam para o escapamento (chamadas válvulas de escape). Nos veículos de 4 cilindros (é o que nos interessa agora) podem haver 2 configurações:


1 - 8 válvulas - isso indica que são 2 válvulas por cilindro, uma de admissão e a outra de escape.

2 - 16 válvulas - indica que são 4 válvulas por cilindro, geralmente 2 de admissão e 2 de escape.


Sabendo disso vamos tentar entender as demais diferenças entre os dois conjuntos.


1- Motor 8V : O cabeçote possui metade das peças de um 16V. Isso torna o custo de produção e manutenção melhor. Talvez esse seja um dos grandes motivos pelos quais os carros 1.0 16V saíram de moda. Outro motivo é que o motor 8V é mais ágil em baixas rotações, ou seja, ele despeja mais torque e potência em rotações mais baixas.


2- Motor 16V : O carro é mais potente que um equivalente 8V. Porém, o resultado aparece em rotações mais altas. O custo de manutenção e produção é mais alto e necessita de um pouco mais de cuidado na lubrificação, uma vez que o cabeçote é maior. Mas isso, com certeza, foi muito bem projetado pela fábrica.


Então? Qual é o melhor?


Bom, em minha humilde opinião os dois são bons. O carro 8V é ideal para a cidade. Consegue bons níveis de potência e torque em baixas rotações e fica mais ágil no dia a dia comparado ao seu "irmão" 16V. Porém para a estrada o 16V é superior. Com motor cheio ele ganha mais potência e trabalha melhor que os 8v.


Mas por que muitos falam que não presta?


Realmente o mito existe, mas acredito ser só mito. Quando você compara 1.o 16V e 8V andando na cidade com certeza você vai dizer que 16V não é um bom carro. Mas quero ver alguém reclamar de um Civic Si 2.0 16V, de um motor maior da Citroen ou Renault.

Enfim, as duas configurações de motores são confiáveis. Sugiro que você não escolha o carro só pelo número de válvulas. Procure entender qual o seu perfil e entender qual é o carro ideal para você.

Espero ter ajudado

Obrigado pela pergunta

Thiago Hoeltgebaum

terça-feira, 12 de maio de 2009

Cenoura, Batata, Chocolate e Soja


Olá Pessoal!



Não, você não está em um blog de culinária? Mas então o que faz "Cenoura, Batata, Chocolate e Soja" no título de um blog sobre automobilismo? Calma, quem dá a resposta são os ingleses da universidade de Warwick, em Conventry.


Eles desenvolveram um carro de Formula 3 ( competição muito famosa na Inglaterra) feito com esses "ingredientes" descritos acima. Seu nome é WorldFirst ( algo como o mundo em primeiro lugar) e está abalando as estruturas do automobilismo pelo mundo. Vejamos a receita do tal WorldFirst:


Carroceria: Feita basicamente de batata.
Direção: Composta de cenouras e outros vegetais.
Banco: Espuma de óleo de soja com fibra de linhaça
Motor: Não é feito de nenhum vegetal mas é movido a biodiesel de chocolate e óleos vegetais.


De acordo com James Meredith, coordenador do projeto, o carro idealizado é o primeiro veículo de corridas feito a partir de materiais sustentáveis e renováveis. Para construí-lo, a equipe de pesquisadores procurou alternativas sustentáveis para cada componente de um carro de corrida ‘normal’. O carro pode alcançar a velocidade de 233 quilômetros por hora.


Segundo os pesquisadores, o novo carro atente todas as especificações de um carro de F3 "normal". Só não cumpre o quesito combustível, uma vez que o regulamento não permite o uso de biocombustíveis. Além disso, o protótipo tem ainda outros itens com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes, como lubrificantes de óleos vegetais e um poderoso catalisador.


Isso mostra que é viável construir um carro ambientalmente correto, com baixos custos, num momento em que os grandes patrocinadores questionam o custo-benefício do seu investimento no esporte.


"O WorldFirst descarta o mito de que a performance do carro é comprometida com o desenvolvimento de motores do futuro sustentáveis", afirma o coordenador do projeto, James Meredith.

domingo, 10 de maio de 2009

GP da Espanha


Olá Pessoal


Vamos a uma rápida reflexão sobre o Grande Prêmio de hoje da Formua 1. Como já disse aqui: Mais uma vez a Brawn GP comprova sua superioridade. Jenson Buton, para variar, venceu mais uma. É a quarta vitória em 5 corridas. O Rubinho até largou bem, mas a mudança de estratégia de Buton acabou desfavorecendo o piloto brasileiro. Ross Brawn afirma que não há favorecimento e Rubens fala que se houver ele está fora. Ainda bem, pois se sujeitar a ser segundo mais uma vez é muita falta de amor próprio. Na minha opinião, uma equipe que tem dois pilotos disparando na frente deve deixar os dois brigarem de igual para igual, sem favorecimento.


Mas voltando a corrida, Felipe Massa está muito decepcionado com a performance do carro. Estava em terceiro e acabou em sexto, devido a uma falha na bomba de abastecimento. Massa já diz que esse ano nem pensar em campeonato. Buton abriu 14 pontos de vantagem para o segundo colocado, que também é da Brawn. Está particularmente sossegado na sua posição. Nessas horas de "aperto" de Ferrari e McLaren vemos quem são os verdadeiros pilotos. Massa com toda a dificuldade conseguiu uma boa posição de largada, correu bem e trouxe seu carro até a linha final, já Raikkonen não conseguiu nem passar da primeira qualificação. É a mesma situação de Hamilton e Kovalainen, o piloto inglês, mesmo com um carro ruim, ainda assim descola uns pontinhos. Vejamos então como terminou a corrida e como está o campeonato de pilotos e construtores.



GP da Espanha - Classificação Final


1- Buton - Brawn

2- Barrichello - Branw

2- Vettel - RBR

4- Webber - RBR

5- Alonso - Renault

6- Massa - Ferrari

7- Heidfeld - BMW Sauber

8- Hamilton - McLaren


Campeonato Construtores


1- Brawn - Mercedes - 68 pts

2 - RBR Renault - 38,5 pts

3 - Toyota - 26,5 pts

4- McLaren Mercedes- 13 pts

5- Renault - 9 pts

6- BMW Sauber - 6 pts

7- Ferrari - 6 pts

8 - Willians - 4,5 pts


Campeonato de Pilotos


1 - J. Buton - 41 pts

2- R. Barrichello - 27 pts

3 - S. Vettel - 23 pts

4 - M. Webber - 15,5 pts

5- J. Trulli - 14,5 pts

6 - T. Glock - 12 pts

7 - F. Alonso - 9 pts

8 - L. Hamilton - 9 pts




Bom, a partir de agora vou colocar somente os 8 primeiros colocados. Quem não estiver aí é porque está bem mal. Por hoje é isso

Abraços

Thiago Hoeltgebaum

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Montadoras "Tunadas"



Olá Pessoal!


Primeiramente peço desculpas pela demora em novas postagens, mas o tempo está corrido realmente e está um pouco difícil. Mas aqui estou para colocar mais conhecimento automotivo em nossas cabeças.


O assunto de hoje é "praticamente" tuning. Quando queremos apimentar um carro, procuramos a melhor oficina, talvez os melhores produtos e, pouco a pouco vamos fazendo o bólido dos nossos sonhos. Mas, quando uma grande montadora quer deixar seu carro mais "nervoso" o que elas fazem? Bom, algumas delas possuem uma divisão somente de preparação e hoje nós vamos conhecer um pouco mais sobre elas.



1- Mercedes AMG - A AMG Motors é uma preparadora de veículos e motores esportivos ligada à marca Mercedes-Benz. Foi criada em 1967 por dois ex-funcionários da montadora com o objetivo de transformar os carros da marca em veículos de competição. A parceria oficial entre começou em 1990 quando os veículos AMG começaram a ser comercializados nas concessionárias Mercedes-Benz. Em 1993 foi produzido o primeiro carro em conjunto, o C 36 AMG. Hoje a parceria continua apimentando os carros tão consagrados da Mercedes-Benz.


2- BMW Motorsport - A Motorsport tem uma história muito diferente da AMG. Isso porque ela nasceu para ser uma divisão esportiva da BMW. Foi fundada em 1972 e comandada por Jochen Neerpasch, ex-piloto de testes da Porsche. Outra diferença clássica é que a Motorsport atua todo ramo do automobilismo preparando carros BMW para Campeonatos de Turismo, Rally, 24 horas de Le Mans e o que vier pela frente. Mas, como o foco está nos carros de passeio não podemos esquecer a série "M" da BMW. Os famosos M5 e M6 hoje têm motor V10 com mais de 500 cv. Precisa dizer mais alguma coisa?


3 - Nismo Nissan - Em 1985 a Nissan decidiu que era hora de criar uma divisão esportiva. A Nismo (Nissan Motorsports) foi criada basicamente para atender às pistas. A Nissan participava de muitos campeonatos de turismo japonês até as 24 horas de Le-Mans. Mas como era de se esperar a preparadora começou a produzir alguns carros de passeio da Nissan. Os mais famosos são o Skyline e o 350 Z, totalmente preparados pela NISMO para acelerar. Hoje ela fabrica desde kits aerodinâmicos até discos de embreagens esportivos.



4 - Rally Art - Essa é a divisão esportiva da Mitsubishi. A diferença em relação às outras é que a Rally Art não produz carros de passeio. Comemora esse ano 25 anos de fundação, com o objetivo de atender todos os tipos de demanda por preparação para as pistas. Já participou do Campeonato Mundial de Rali, Rali Paris Dakar, roduction Car World Rally Championship (PWRC),Asia-Pacific Rally Championship (APRC) além de vários campeonatos de turismo que acontecem no Japão.



Com certeza ainda existem várias outras empresas que prestam serviços às grandes montadoras. Acredito que essas sejam as mais importantes. Se vocês souberem de mais alguma que esqueci, por favor dê um toque!


Abraços

Thiago Hoeltgebaum

terça-feira, 5 de maio de 2009

Motor VHT 1.0


Olá Pessoal,


Depois desses dias sem nada novo no blog vou colocar hoje sobre a motorização VHT da Volkswagen. Como sabemos, a VW anuncia na propaganda da nova motorização na linha 2009 do Gol. Mas o que há de novo? O que gerou de potência e torque? O que é o VHT?


Bom, uma coisa de cada vez.

Sabe-se que essa geração de motores é do ano passado, porém neste ano é aplicada ao Gol também.
Para explicar nada melhor que a própria VW:

"A nova geração de motores EA111 VHT 1.0 e 1.6 Total Flex chega com uma série de aprimoramentos na versão 2009 dos modelos Fox, CrossFox, Polo, Polo Sedan e Golf. As alterações trazem uma série de vantagens que aumentam ainda mais o prazer de dirigir:
- aumento de torque nos motores, sem redução de potência
- redução do consumo
- condução ágil, com o motor sempre “cheio” em baixas rotações
- conforto ao dirigir em função da menor necessidade de trocas de marchas
- melhora do conforto acústico
- motor 1.0 com o maior torque do mercado – item avaliado pelos consumidores como o mais importante nessa categoria

Como resultado, a nova opção 1.0 (que equipa o Fox) proporciona ao motorista a sensação de maior performance nas primeiras três marchas, que são utilizadas predominantemente em ambiente urbano. Para oferecer conforto e economia, as relações da quarta e da quinta marcha, exploradas com maior freqüência em viagens, foram alongadas. "


O que mudou para elevar o torque do motor 1.0?

Para alcançar esses resultados, a engenharia da Volkswagen do Brasil trabalhou em diversos pontos. O primeiro deles foi o redesenho do filtro de ar, que agora melhora o enchimento volumétrico do motor ou, em outras palavras, ajuda a elevar sua força. Outra modificação foi feita no coletor de admissão. “Alteramos o comprimento dos dutos e o volume e a geometria das câmaras internas, o que deu uniformidade à curva de torque”, explica João Alvarez.
A próxima alteração veio na seqüência do coletor de admissão: o novo comando de válvulas mantém as válvulas de admissão abertas por mais tempo e adianta a abertura das válvulas de escape, uma operação que, além de reduzir o cruzamento das válvulas, proporciona o aumento do torque (principalmente em baixas rotações) e deixa a marcha lenta mais estável.
O motor VHT 1.0 ganhou novos pistões mais leves e compactos, que aumentam sua eficiência mecânica e reduzem os níveis de emissões de poluentes gasosos. Além da geometria dos pistões, entraram também neste “pacote de mudanças” os anéis com menores perfis, bem como bielas mais compridas, que juntas proporcionam menor atrito com os cilindros.
No geral, essas alterações deixaram o motor com funcionamento mais suave, ampliando a força além de colaborar para o menor consumo de combustível.
Já o coletor de escape passa a ser feito em chapa de aço no lugar de ferro fundido, solução que, além de aumentar a eficiência do catalisador na fase fria (momentos nos quais o motor ainda não atingiu sua temperatura ideal de funcionamento), também contribuiu para a redução de cerca de 50% do peso deste componente.
O novo propulsor traz uma nova correia elástica do sistema periférico (compressor do ar condicionado, direção hidráulica e alternador), que possibilitou a eliminação do tensionador – e, por isso, colabora também para significativa redução do peso total do motor.
Por fim, a ECU (unidade de controle eletrônica) mais moderna completa a lista de modificações feitas pela engenharia da Volkswagen do Brasil para criar o novo motor VHT 1,0L. "


OBS: VHT quer dizer Very High Torque, fácil de confundir com o VHC (Very High Compression) da GM e do CHT (Compound High Turbulence) da Ford.
Por hoje é isso
Muito Obrigado
Thiago Hoeltgebaum

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Balanceamento e Geometria

Olá Pessoal,


O Post de hoje é sobre pneus. Pretendo dar algumas dicas de como fazer os pneus durarem mais e explicar alguns conceitos relacionados com a área da Geometria e Balanceamento.


É muito difícil estimar quantos quilômetros um pneu pode rodar. Isso acontece porque o desgaste está relacionado com diversos fatores, como a marca, a quantidade de carga que leva, o tipo de piso em que roda, a temperatura ambiente, o estilo de condução, entre outros. Outro fator é o tipo de relevo que o carro enfrenta. Em cidades com muitos morros, por exemplo, um pneu que poderia durar 90 000 km chega a durar 45 000 km.


Como muitos fatores acima fogem ao controle da fábrica e do condutor a dica é sempre atentar para a calibragem. Segundo alguns estudos uma redução de 10% de pressão, acarreta em uma redução de 5% a vida útil do pneu. Se estiver 20% abaixo do normal, o desgaste será 16% maior. Com 30% a menos de pressão, o "coitado" do pneu durará 33% menos. Como se já não bastasse, a cada 20% a menos de pressão, o carro fica 2% mais "beberrão". Isso sem falar que pneus descalibrados comprometem a estabilidade e comprometem a segurança.


Em geral a calibragem deve ser feita semanalmente (no máximo em 15 dias) sem se esquecer do estepe e de fazer o balanceamento a cada 5000 km. Porém não pense que encher demais o pneu vai resolver o caso. O excesso de pressão afeta o centro da banda de rodagem, deixando o pneu mais vulnerável a cortes e impactos, além de diminuir a vida útil e o conforto.


Outro cuidado está literalmente em suas mãos. A forma de dirigir é muito importante. Evitar fazer curvas cantando pneu, arrancadas fortes e freadas bruscas é uma forma de economizar. Passe corretamente sobre as lombadas, em velocidade baixa com o carro solto (e não freando). Nunca estacione sobre manchas de óleo, elas deterioram a borracha.

Mudando um pouco de assunto vamos à parte do balanceamento e da geometria.

Balanceamento

O objetivo do balanceamento das rodas, como o nome diz, é balancear as massas do conjunto roda e pneu que, por algum motivo, podem estar em desequilíbrio. O primeiro sinal de que a roda está desbalanceada é uma vibração sentida no volante quando a roda com problemas está no eixo dianteiro, ou no assoalho, no caso do eixo traseiro. Além do desconforto, porque o pneu literalmente pula como se fosse uma bola, essa vibração compromete a estabilidade e provoca desgaste irregular dos pneus, diminuindo a vida útil dos componentes da suspensão, como amortecedores, buchas e borrachas.

Geometria

Alinhar a direção significa ajustar três pontos da geometria da suspensão. A suspensão engloba todo o conjunto de molas, amortecedores, braços e também os pneus e componentes do sistema de direção. Os pontos a serem ajustados são:


Divergência: É a posição das rodas em relação a um plano longitudinal.








Câmber: É o ângulo da roda em relação ao plano vertical







Cáster: É o ângulo formado pelo eixo de direção e pelo plano vertical.




Em geral, o câmber e o cáster só se alteram em acidentes ou avarias, enquanto a divergência muda em decorrência do uso do veículo.

Por hoje é isso pessoal!

O comentário foi tirado da reportagem da revista Quatro-Rodas de Abril de 2009

Abraços

Thiago Hoeltgebaum

segunda-feira, 27 de abril de 2009

GP do Bahrein



Olá Pessoal,


Como já era de se esperar, vou fazer o comentário sobre a última etapa do campeonato mundial de Formula 1.


Na minha opinião, o fim de semana foi revelador. Sim! Várias equipes mostraram que estão na briga pelo campeonato. Grande ascensão da Toyota, que fez dobradinha na qualificação. Porém o carro não rendeu durante a corrida. A RBR mostrou também que tem fôlego e um carro a altura da competição. A McLaren dá sinais de melhora, acredito que em Barcelona ela vem com um carro muito mais competitivo. É o que se espera da Ferrari, que marcou os primeiros 3 pontos do campeonato. A Brawn começou o ano muito bem, mas as outras equipes estão chegando devagarzinho ao seu nível. Isso é notável na classificação, onde a Pole Position já não é tão certa. Entretanto, na corrida a superioridade da equipe inglesa é indiscutível.

Para entender como foi a corrida só vendo mesmo. Como de costume vou colocar aqui como terminou a prova e como estão os campeonato de pilotos e de construtores.


GP do Bahrein - Classificação Final



1 J. Button (ING) - Brawn
2 S. Vettel (ALE) - RBR
3 J. Trulli (ITA) - Toyota
4 L. Hamilton (ING) - McLaren
5 R. Barrichello (BRA) - Brawn
6 K. Raikkonen (FIN) - Ferrari
7 T. Glock (ALE) - Toyota
8 F. Alonso (ESP) - Renault


Classificação do Mundial de Pilotos


1 Jenson Button - Brawn - 31 pts
2 Rubens Barrichello -Brawn - 19 pts
3 Sebastian Vettel -RBR - 18 pts
4 Jarno Trulli - Toyota - 14,5 pts
5 Timo Glock - Toyota - 12 pts
6 Mark Webber - RBR - 9,5 pts
7 Lewis Hamilton - McLaren - 9 pts
8 Fernando Alonso - Renault - 5 pts
9 Nick Heidfeld - BMW Sauber - 4
10 Heikki Kovalainen - McLaren - 4
11 Nico Rosberg - Williams - 3,5 pts
12 Kimi Raikkonen - Ferrari - 3 pts
13 Sebastien Buemi - STR - 3 pts
14 Sebastien Bourdais - STR- 1 pt



Classificação Mundial de Construtores



1 Brawn-Mercedes - 50 pts
2 RBR-Renault - 27,5 pts
3 Toyota - 26,5 pts
4 McLaren-Mercedes - 13 pts
5 Renault - 5 pts
6 STR-Ferrari - 4 pts
7 BMW Sauber - 4 pts
8 Williams-Toyota - 3,5 pts
9 Ferrari - 3 pts
10 Force India-Mercedes - 0 pt


Por hoje é isso, aguardem novidades

Abraços

Thiago Hoeltgebaum

sábado, 25 de abril de 2009

Origem do Nome dos Carros

Olá Pessoal!


Sábado de chuva aqui em Floripa, então vou postar algo tranquilo para relaxar. Vai ser sobre a origem dos nomes dos carros. Você Sabe a Origem do seu?



Astra (Chevrolet):Aqui, a Chevrolet fugiu um pouco do trivial e resolveu evidenciar os conceitos tecnológicos e estéticos. O nome Astra, assim como Prisma, tenta vender a ideia de um carro atual, moderno, conectado com o mundo.

Bora (Volkswagen): nome de um vento que sopra no sul do Mar Adriático.

Chevette (Chevrolet): pequeno Chevy, ou pequeno Chevrolet.

Clio (Renault): é a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e celebra as realizações.

Corcel (Ford): raça de cavalo de corridas.

Corsa (Chevrolet): corrida em italiano, porém o nosso dicionário diz ser um veículo para transporte de passageiros, desprovido de rodas e puxado por homens ou animais.

Fusca (Volkswagen): o "V" em alemão tem som de "F", o que criava a sonorização do nome Volks em Folks. O povo brasileiro, pela simpatia que tinha pelo Volkswagen, carinhosamente rebatizou o veículo para Volks e posteriormente para Fusca, que foi adotado oficialmente pela Volkswagen, a partir de 1983.

Gol (Volkswagen): a origem vem do Inglês goal, que significa objetivo, meta. Também tem relação com gol de futebol, mas essa relação demorou a ser oficializada pela VW, que só ocorreu com a geração 4.

Golf (Volkswagen): o nome faz alusão ao esporte golfe, que sugere esportividade associada ao requinte.

Jetta (Volkswagen): esse nome foi gerado aleatoriamente por computador.

Kadett (Chevrolet): cadete, em alemão, que em português quer dizer filho de família nobre incorporado ao exército.

Kombi (Volkswagen): em alemão “Kombinationfahrzeug” quer dizer veículo combinado para carga e passageiro.

Ka (Ford): representa um dos elementos que, segundo os egípcios, formavam o ser humano. Ligado ao corpo de alguma forma, era uma individualidade ou personalidade.

Maverick (Ford): trata-se de um touro selvagem que vive na América do Norte.

Mustang (Ford): uma raça de cavalos selvagens da América do Norte.

Opala (Chevrolet): parece ser uma mistura de Opel com Impala, mas também é o nome de um mineral cuja cor tem grande destaque, chamado por opalino.

Palio (Fiat): nome dado a uma corrida de cavalos realizada na Idade Média durante as festas populares, cujo vencedor levava esse nome. A mais famosa se deu próximo a cidade de Siena, na Itália.

Passat (Volkswagen): vento alísio que cruza a Europa de leste para oeste.

Vectra (Chevrolet): nome selecionado por um computador para obter palavras fictícias que lembrassem a palavra alemã “vector”.
Por hoje é isso!
Obrigado
Thiago Hoeltgebaum

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Suspensão IV

Então Pessoal,

Esse é o último post sobre suspensão. Vou comentar sobre mais um tipo, o eixo rígido. Nos próximos capítulos pretendo botar um texto legal sobre pneus, vou pesquisar também mais algumas coisas sobre preparação e colocarei algumas curiosidades aí.

Bom, vamos terminar o assunto de hoje.

Eixo de Torção


O eixo de torção pode ser traduzido como uma suspensão semi-independente. Ou seja, o próprio eixo absorve o impacto e diminui a transferência para a outra roda. A grande vantagem é que o efeito é parecido, mas o custo de produção é bem mais baixo que uma suspensão independente. Além de não precisar de alinhamento durante toda sua vida útil.



Lançado aqui em 1974 como VW Passat, o eixo de torção, visto de cima, costuma ter a forma de H, em que os traços verticais da letra correspondem aos braços (fixados na estrutura e na roda) e a parte horizontal é o eixo de torção em si.




Porém esse sistema é aplicável apenas na traseira em carros com tração dianteira, pois não há possibilidade de transmitir tração com ele.
Hoje é comumente utilizado no eixo traseiro de carros com tração dianteira como Corsa, Palio, Gol, Honda Fit, Clio, e Citröen C3.



Esse último tipo é bem simples também, fica mais fácil de entender com as figuras. Vale lembrar que essas não são as únicas configurações existentes. Há ainda braço arrastado, multlink, enfim, alguns outros termos que, sinceramente não domino muito. Vou deixar apenas esses aí, posteriormente, quem sabe, coloco mais algumas informações.

Queria agradecer a todos por acompanharem o blog, esse é o post de número 50 de muitos que virão! Valeu!

Qualquer dúvida, sugestão ou crítica, falem aí!

Muito Obrigado
Thiago Hoeltgebaum

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Suspensão III

Olá Pessoal,

Vamos a mais um capítulo da série sobre suspensão. Já definimos o termo, discutimos suas principais partes, agora vamos exibir as principais configurações existentes.

Eixo Rígido







Eixo rígido é o sistema simples e mais antigo de suspensão. Sua configuração é tranquila de entender: Um eixo ligando as rodas e preso ao chassi. Pode ter apenas uma mola na transversal (direção do eixo) ou duas na longitudinal ("uma em cada roda"). As vantagens são fáceis de identificar: Baixo custo, extrema simplicidade na montagem, robustez e ausência de manutenção (não é necessário corrigir câmber). Além disso, se aplicada na traseira, tem a propriedade de manter as rodas sempre na vertical em curvas.


O maior problema, no entanto, é a total dependência entre as rodas do mesmo eixo. O que faz com que todo solavanco sentido num lado, será transmitido para outro. Utilizando-se na dianteira, pode-se sentir um tremido no volante, devido a oscilações das rodas motrizes.

Por muito tempo, os automóveis tiveram eixo rígido na traseira e na dianteira. Hoje, contudo, são raros os que utilizam na frente, restando alguns modelos que ainda utilizam no eixo traseiro como: Doblò, Fiorino, Blazer.


McPherson




Foi criada em 1946 por Earle Steele McPherson e apareceu no Ford Vedette francês em 1949. No Brasil chegou por meio do famoso Simca Chambord. O uso mais frequente desse sistema é em carros de tração dianteira. Mas como funciona o tal McPherson?




É um simples e eficiente sistema de suspensão independente. Sua disposição típica consiste em uma coluna em que a mola está por fora do amortecedor, fixa na parte superior por um mancal e inferior por um braço transversal. As principais vantagens são a independência entre as rodas e a simples construção. Contribui também na redução de espaço e a reduzir o peso do veículo.



Por hoje eu vou deixar só esses dois tipos, assim consigo colocar mais algumas fotos.
Espero que gostem
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

terça-feira, 21 de abril de 2009

Suspensão- II

Olá Pessoal!


Vamos a continuação da série sobre suspensão. Como prometido falaremos hoje sobre Molas, Amortecedores e Barra Estabilizadora.



Molas

Para início de conversa as molas se dividem em dois grupos: Mecânica e Pneumática (a ar).

As molas mecânicas usadas em automóveis podem ser ainda de três tipos: a de Flexão, em que uma lâmina (ou mais) se flexionam; a de Torção, situação muito bem explicada pelo nome; e a Helicoidal, que pode ser considerada uma mola de torção enrolada.



A mola pneumática consiste no princípio da compressibilidade do ar em um invólucro compressível. Porém, é um produto com um custo mais elevado, uma vez que é preciso uma bomba de ar para manter a pressão. A principal vantagem é a possibilidade de alterar a altura do carro em relação ao solo.


A mola mais eficiente em armazenamento de energia por peso é a mola de torção, mas a montagem necessita de uma estrutura mais forte, o que acaba elevando o peso. A mola que acaba sendo mais eficiente, uma vez que a instalação é simples, é a helicoidal, razão pela qual é adotada na maioria dos carros produzidos hoje. A mola de flexão é a menos eficiente das três, mas ainda pode ser usadas em algumas situações.


Amortecedores

A sua função é suavizar o movimento da mola quando esta absorveu a energia de um solavanco. De fato, a mola entra em um estado vibratório (de vai-e-vém) e cabe ao amortecedor desfazer isso, mas de modo progressivo. O amortecedor pode ser encarado como um conversor de energia pois, ele converte a energia mecânica traduzida nas ondulações da mola em energia calorífica por meio do atrito ocasionado pela resistência de um fluido localizado dentro de sua estrutura.



Os amortecedores mais difundidos no mercado automobilístico são os hidráulicos. O que gera o amortecimento nesse caso é a dificuldade de passagem do óleo através dos furos do pistão, onde se encontram válvulas responsáveis por controlar o movimento e pela própria válvula da base que controla a passagem de óleo do tubo de pressão para o tubo reservatório.


Barra Estabilizadora

A principal função de uma barra estabilizadora é controlar a "rolagem" da estrutura sobre a suspensão. A consequência é positiva: permite a utilização de molas mais macias, o que gera um ganho de conforto ao passar por estradas esburacadas. Os carros mais baratos que não utilizam esse artefato são, geralmente, mais duros para garantir a estabilidade sem o estabilizador.





Bom, por hoje é isso!
O próximo capítulo é sobre as principais configurações existentes.

Abraços



Thiago Hoeltgebaum

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Suspensão



Olá Pessoal!


Começa com esse post a série sobre suspensão, que abordará os principais aspectos relacionados ao assunto, além de explicar os vários tipos e explicar as vantagens e desvantagens. Sabemos que os termos utilizados são muitos: Eixo Rígido, Eixo de Torção, Independente, Semi-independente, Molas Helicoidais, Feixe de Molas,...Enfim, uma sequência de termos e conceitos que se misturam ao pensar em SUSPENSÃO.


Mas vamos com calma, primeiramente vamos tentar entender para que serve o conjunto da suspensão como um todo, seja ela de qualquer modelo. O termo suspensão vem das antigas carruagens a cavalo, devido ao fato de que as carruagens mais luxuosas ficavam realmente suspensas entre os eixos, diferentemente das carroças de carga, que ficavam apoiadas sobre os eixos.


Vamos deixar a perspectiva histórica de lado e partir para a funcionalidade. Em um primeiro momento a função da suspensão é não permitir que as irregularidades do terreno sejam transmitidas para o veículo e para seus ocupantes. Posteriormente ela garante que as rodas fiquem em posição favorável seja em curvas ou em contato com o solo sobre qualquer situação de esforço.


Partindo para o lado do "princípio ativo" , dizemos que a suspensão trabalha sobre o princípio da deformação elástica dos materiais, ou seja: Quando submetidos a algum tipo de força, se deformam, e quando a força cessa, eles voltam ao tamanho original.


Diz-se que a suspensão é formada por dois elementos básicos: Elementos de ligação e elementos elásticos. Os elásticos são todos os tipos de mola. Os elementos de ligação, entretanto, são os mais variados possíveis. Eles têm por objetivo ligar cada uma das rodas a um ponto da estrutura (chassi ou monobloco).

Por hoje é isso,
O objetivo era introduzir o assunto.
No próximo "capitulo" veremos as molas, os amortecedores e a barra estabilizadora.

Até Mais
Obrigado
Thiago Hoeltgebaum