quarta-feira, 22 de abril de 2009

Suspensão III

Olá Pessoal,

Vamos a mais um capítulo da série sobre suspensão. Já definimos o termo, discutimos suas principais partes, agora vamos exibir as principais configurações existentes.

Eixo Rígido







Eixo rígido é o sistema simples e mais antigo de suspensão. Sua configuração é tranquila de entender: Um eixo ligando as rodas e preso ao chassi. Pode ter apenas uma mola na transversal (direção do eixo) ou duas na longitudinal ("uma em cada roda"). As vantagens são fáceis de identificar: Baixo custo, extrema simplicidade na montagem, robustez e ausência de manutenção (não é necessário corrigir câmber). Além disso, se aplicada na traseira, tem a propriedade de manter as rodas sempre na vertical em curvas.


O maior problema, no entanto, é a total dependência entre as rodas do mesmo eixo. O que faz com que todo solavanco sentido num lado, será transmitido para outro. Utilizando-se na dianteira, pode-se sentir um tremido no volante, devido a oscilações das rodas motrizes.

Por muito tempo, os automóveis tiveram eixo rígido na traseira e na dianteira. Hoje, contudo, são raros os que utilizam na frente, restando alguns modelos que ainda utilizam no eixo traseiro como: Doblò, Fiorino, Blazer.


McPherson




Foi criada em 1946 por Earle Steele McPherson e apareceu no Ford Vedette francês em 1949. No Brasil chegou por meio do famoso Simca Chambord. O uso mais frequente desse sistema é em carros de tração dianteira. Mas como funciona o tal McPherson?




É um simples e eficiente sistema de suspensão independente. Sua disposição típica consiste em uma coluna em que a mola está por fora do amortecedor, fixa na parte superior por um mancal e inferior por um braço transversal. As principais vantagens são a independência entre as rodas e a simples construção. Contribui também na redução de espaço e a reduzir o peso do veículo.



Por hoje eu vou deixar só esses dois tipos, assim consigo colocar mais algumas fotos.
Espero que gostem
Abraços
Thiago Hoeltgebaum

Nenhum comentário:

Postar um comentário