quinta-feira, 23 de abril de 2009

Suspensão IV

Então Pessoal,

Esse é o último post sobre suspensão. Vou comentar sobre mais um tipo, o eixo rígido. Nos próximos capítulos pretendo botar um texto legal sobre pneus, vou pesquisar também mais algumas coisas sobre preparação e colocarei algumas curiosidades aí.

Bom, vamos terminar o assunto de hoje.

Eixo de Torção


O eixo de torção pode ser traduzido como uma suspensão semi-independente. Ou seja, o próprio eixo absorve o impacto e diminui a transferência para a outra roda. A grande vantagem é que o efeito é parecido, mas o custo de produção é bem mais baixo que uma suspensão independente. Além de não precisar de alinhamento durante toda sua vida útil.



Lançado aqui em 1974 como VW Passat, o eixo de torção, visto de cima, costuma ter a forma de H, em que os traços verticais da letra correspondem aos braços (fixados na estrutura e na roda) e a parte horizontal é o eixo de torção em si.




Porém esse sistema é aplicável apenas na traseira em carros com tração dianteira, pois não há possibilidade de transmitir tração com ele.
Hoje é comumente utilizado no eixo traseiro de carros com tração dianteira como Corsa, Palio, Gol, Honda Fit, Clio, e Citröen C3.



Esse último tipo é bem simples também, fica mais fácil de entender com as figuras. Vale lembrar que essas não são as únicas configurações existentes. Há ainda braço arrastado, multlink, enfim, alguns outros termos que, sinceramente não domino muito. Vou deixar apenas esses aí, posteriormente, quem sabe, coloco mais algumas informações.

Queria agradecer a todos por acompanharem o blog, esse é o post de número 50 de muitos que virão! Valeu!

Qualquer dúvida, sugestão ou crítica, falem aí!

Muito Obrigado
Thiago Hoeltgebaum

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