quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Motor Turbo Mercedes Benz


É comum ao brasileiro associar o combustível diesel a caminhões, caminhonetes e ônibus. Isso se explica pelo fato de não existirem no Brasil carros de passeio movidos a esse combustível. Porém, engana-se quem pensa que o motor a diesel é aquele barulhento, poluidor, soltando um quantidade gigantesca de fumaça por aí. Na Europa, por exemplo, o carro a Diesel chega a ser 71% da frota em alguns países como a França. O diesel pode ser tão eficiente, econômico e “ecologicamente correto” quanto a gasolina.

Prova disso é o motor que a Mercedes-Benz apresentou no Salão do Altomóvel de Paris em outubro de 2008. É uma nova geração dos motores quatro cilindros a diesel que desenvolve mais potência e torque além de serem mais econômicos e limpos. Apesar de ser 2.1, com reprogramação eletrônica a Mercedez o faz render como 2.0, 2.2 ou 2.5. Uma verdadeira obra de arte.

O 2.5 pode gerar até 204 cv e 51 mkgf de torque. Comparando-se com o atual motor diesel da fábrica isso gera um aumento de 20% de potência e 50% no torque, além do consumo que passou de 18 km/l para 19 km/l.
A maior eficiência foi conseguida de duas maneiras:

1- Nova injeção common-rail: A nova injeção trabalha com pressão cinco vezes maior que o anterior, passando de 400 para 2000 bar, na galeria, enquanto os bicos injetores piezelétricos permitem a dosagem precisa do diesel, de acordo co ma carga e velocidade do motor. Na prática, isso significa melhor pulverização do combustível, o que resulta em maior rendimento com menos emissões e funcionamento mais suave do motor. Aproveitando o potencial desse sistema de injeção, as câmaras de combustão também foram retrabalhadas para assegurar a elevação da pressão interna.
2- TURBOCOMPRESSORES – O módulo de turbocompressores consiste de duas turbinas com tamanho diferente e funcionamento independente. Elas são controladas por dois atuadores que liberam ou restringem o fluxo de gases, segundo a rotação do motor. Em baixos regimes, os atuadores aumentam a pressão para movimentar a turbina menor (38,5 milímetro de diâmetro), localizada mais próxima do coletor de escapamento. E, nos regimes mais altos, os atuadores liberam o fluxo que aciona a turbina maior (50 milímetros). Dessa forma, o motor consegue boas respostas em todas as rotações.


Essa é mais uma da série novas tecnologias, em breve no seu Mercedes. Esse post eu aproveitei o comentário do Bernardo em que ele sugere um dispositivo de ar comprimido para baixar rotações, foi mais ou menos o que a Mercedes-Benz fez.


Obrigado
Thiago Hoeltgebaum

OBS: A foto e o conteúdo da reportagem foi retirado da revista Quatro-Rodas de agosto de 2008

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